Da mesma maneira que o Congresso
Nacional tem demonstrado descontentamento com o governo federal, segmentos
expressivos da população já começam a se perguntar quando as mudanças vão
começar.
Sim, porque até o momento só se
ouve falar em reforma da previdência como tábua da salvação, sem que qualquer
outra medida relevante para o país seja apresentada à sociedade.
É compreensível que não se deseje
tumultuar as coisas com mais de um projeto importante para o país na pauta do
Congresso Nacional, mas não dar o mínimo sinal de que existe vida útil fora do
tema previdência é um pouco demais.
Dentre os políticos, muitos
aliados, inclusive, há fundadas dúvidas quanto à aprovação da PEC da
Previdência enviada pelo governo Bolsonaro. Há quem diga que se tornou mais
aproveitável a versão anterior, do ex-presidente Michel Temer.
Questões como o Benefício de
Prestação Continuada – BPC, a aposentadoria rural, idade mínima para mulheres e
ausência de regras de transição melhores para quem está próximo de se aposentar
pelo sistema vigente, são as mais debatidas no parlamento.
Francamente, o governo perdeu o
controle da situação e está à deriva num mar de twitters, devaneios e bravatas;
e os parlamentares já perceberam isso e estão se articulando para agir.
Sequer a articulação no parlamento
o governo conseguiu emplacar. Talvez, se tivéssemos Senado ou Câmara dos
Deputados virtuais, com propostas via redes sociais, houvesse mais eficiência do
governo em arregimentar apoio porque, pessoalmente, está uma negação.
Mais um mês nesta pasmaceira e
falta de competência para negociar, e a conhecida ruminante, como de costume,
inicia sua caminhada degradante rumo ao brejo.
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