terça-feira, 26 de março de 2019

IMPREVIDÊNCIA DO GOVERNO



Da mesma maneira que o Congresso Nacional tem demonstrado descontentamento com o governo federal, segmentos expressivos da população já começam a se perguntar quando as mudanças vão começar.

Sim, porque até o momento só se ouve falar em reforma da previdência como tábua da salvação, sem que qualquer outra medida relevante para o país seja apresentada à sociedade.

É compreensível que não se deseje tumultuar as coisas com mais de um projeto importante para o país na pauta do Congresso Nacional, mas não dar o mínimo sinal de que existe vida útil fora do tema previdência é um pouco demais.

Dentre os políticos, muitos aliados, inclusive, há fundadas dúvidas quanto à aprovação da PEC da Previdência enviada pelo governo Bolsonaro. Há quem diga que se tornou mais aproveitável a versão anterior, do ex-presidente Michel Temer.

Questões como o Benefício de Prestação Continuada – BPC, a aposentadoria rural, idade mínima para mulheres e ausência de regras de transição melhores para quem está próximo de se aposentar pelo sistema vigente, são as mais debatidas no parlamento.

Francamente, o governo perdeu o controle da situação e está à deriva num mar de twitters, devaneios e bravatas; e os parlamentares já perceberam isso e estão se articulando para agir.

Sequer a articulação no parlamento o governo conseguiu emplacar. Talvez, se tivéssemos Senado ou Câmara dos Deputados virtuais, com propostas via redes sociais, houvesse mais eficiência do governo em arregimentar apoio porque, pessoalmente, está uma negação.

Mais um mês nesta pasmaceira e falta de competência para negociar, e a conhecida ruminante, como de costume, inicia sua caminhada degradante rumo ao brejo. 


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