É fascinante como o ser humano consegue surpreender a cada momento, seja por atos brilhantes ou por intensa e profunda estupidez.
Vemos isso quando uma pessoa bate palmas para a desgraça de terceiros, banindo de sua conduta todo e qualquer respeito pela figura humana.
Divergência de ideias e de conduta existe e é salutar; em geral, ela estimula o surgimento do novo e impulsiona mudanças, na medida em que o cerne da discordância, não raro, é uma realidade que, por alguma razão, se torna questionável e, por isso, mutável.
"Filosofes" simplório à parte, a banalização da vida, a defesa do indefensável e a exaltação do desrespeito à dor alheia têm sido a tônica de discursos que povoam as redes sociais, alguns deles provenientes de gente destacada no cenário nacional.
A morte é algo que as pessoas normais evitam e não aplaudem; a tristeza e a dor pelo seu advento são sentimentos humanos por excelência, assim como o respeito pelos que sofreram a perda, sejam pessoas próximas ou distantes ou, ainda, inimigos.
O contrário disso reflete insanidade manifesta e um perigo à sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário