terça-feira, 5 de março de 2019

INSANIDADE MANIFESTA

É fascinante como o ser humano consegue surpreender a cada momento, seja por atos brilhantes ou por intensa e profunda estupidez.

Vemos isso quando uma pessoa bate palmas para a desgraça de terceiros, banindo de sua conduta todo e qualquer respeito pela figura humana.

Divergência de ideias e de conduta existe e é salutar; em geral, ela estimula o surgimento do novo e impulsiona mudanças, na medida em que o cerne da discordância, não raro, é uma realidade que, por alguma razão, se torna questionável e, por isso, mutável.

"Filosofes" simplório à parte, a banalização da vida, a defesa do indefensável e a exaltação do desrespeito à dor alheia têm sido a tônica de discursos que povoam as redes sociais, alguns deles provenientes de gente destacada no cenário nacional. 

A morte é algo que as pessoas normais evitam e não aplaudem; a tristeza e a dor pelo seu advento são sentimentos humanos por excelência, assim como o respeito pelos que sofreram a perda, sejam pessoas próximas ou distantes ou, ainda, inimigos. 

O contrário disso reflete insanidade manifesta e um perigo à sociedade.

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